Os filmes de ficção científica são uma das principais fontes de inspiração para mim e para outros designers de interação. Eles ajudam não só a pensar do que a tecnologia é capaz mas também do que a sociedade é capaz.
Enquanto estive na Holanda, (devido ao mau tempo) tive a oportunidade de assistir todos os filmes que queria assistir mas que não tinha tempo antes. Descobri também diversos filmes pouco conhecidos que trouxeram insights únicos.
Compartilho aqui uma filmografia de 40 itens que compilei dentre tantos outros que assisti durante esse período (a lista inteira você encontra no meu perfil do Rotten Tomatoes, foram mais de 400). Há alguns clássicos conhecidos, mas a maioria é raridade.
Os critérios utilizados para selecionar estes filmes foram:
Acha que faltou algum nessa lista? Quer me dar uma dica de outro filme? Poste nos comentários.
Minority Report (2002) - Um policial trabalha prendendo criminosos potenciais, identificados por um misto de tecnologia e de premonição sobrenatural. Um dia, ele se torna alvo da própria tecnologia e precisa fugir para se inocentar. O caso leva à descoberta da estrutura de vigilância imposta aos cidadãos. Por que assistir? As interfaces gestuais mostradas no filme inspiraram uma geração de designers de interação entre 2002 e 2012.
Brazil (1985) - Este filme não é sobre o futuro do Brasil, mas tem esse nome pela presença da canção Aquarela do Brasil, que serve como símbolo da alienação social. As pessoas vivem alienadas numa sociedade extremamente burocratizada e organizada. O protagonista tenta fugir dessa alienação, mas é perseguido. Por que assistir? Para aceitar que a resistência a um sistema totalizador é muito difícil, especialmente pela cumplicidade da tecnologia com a burocracia.
Click (2006) - Um rapaz entediado com a vida compra sem saber um controle remoto que permite acelerar as atividades diárias que ele gostaria de se esquivar. Após usar o controle para se livrar se várias situações chatas, o rapaz percebe que está perdendo momentos importantes da sua vida. Por que assistir? O filme propõe uma reflexão sobre a automatização do dia-a-dia, se não estaria tornando as pessoas menos sensíveis com os entes queridos.
Uma Historia de Amor e Fúria (2013) - Conta a história de um índio brasileiro que recebeu a dádiva de ficar vivo por 500 anos, permitindo ver a história do Brasil passar diante de seus olhos. A injustiça e a segregação social são os principais desafios enfrentados pelo personagem. Por que assistir? Mostra um possível futuro do Brasil à partir de uma trajetória histórica realista.
Her (2013) - Um homem solitário se apaixona por uma inteligência artificial e se vê diante de diversos dilemas sociais. Uma exploração profunda sobre as possibilidades das interfaces de comandos de voz. Por que assistir? O filme mostra como o isolamento das pessoas se deve à sua vontade de controlar suas relações sociais e, por conseguinte, as pessoas ao seu redor. A interface por comando de voz parece trazer o grau de intimidade que estava faltando, mas o que parece estar sob controle se mostra fora de controle.
Until the End of the World (1992) - Uma garota esvoaçada se apaixona por um sujeito misterioso que trabalha para fazer funcionar uma máquina que permite cegos enxergarem. Porque assistir? Várias tecnologias que se tornaram comuns hoje em dia foram exploradas nesse filme relativamente antigo: smartphones, videoconferência, rastreadores baseados em cartão de crédito e interface cerebral.
Endhiran (2010) - Um cientista cria um robô que se apaixona pela sua namorada. A partir daí, muita confusão acontece. O filme combina várias histórias clássicas sobre robôs em uma só, de 3 horas. Algumas ideias são bem originais, como o robô pedindo para um mosquito pedir desculpas, uma moça resgatada do incêndio que comete suicídio porque apareceu pelada na TV, e a fantástica auto-poiese do final. Por que assistir? Para comparar a abordagem indiana de trabalhar o tema tecnologia através do espetáculo cômico e performático com a abordagem holywoodiana do suspense e da catarse.
Ex Machina (2015) - Um programador cria uma inteligência artificial em forma de mulher e convida outro programador a testá-la. Uma relação de sentimentos complicados se desenrola e o rapaz fica confuso em saber quem está falando a verdade. O filme explora as possibilidades e riscos de desenvolver relações afetuosas com máquinas inteligentes. O cenário do filme é incrível, com fotografia experimental e arquitetura moderna. Por que assistir? Para ver como esse tipo de tecnologia pode ser perigosa quando se torna hábil em jogar com os sentimentos humanos.
Robot Stories (2004) - Quatro histórias de robôs integrados ao dia a dia banal das pessoas. A primeira história é a mais impactante: uma mulher precisa aprender a cuidar de um robô bebê para receber um bebê de verdade se provar sua capacidade. Por que assistir? São especulações bastante razoáveis sobre a integração de robôs no dia-a-dia, enveredando por caminhos irônicos porém autênticos.
Fahrenheit 451 (1966) - Uma sociedade em que os bombeiros queimam livros para manter a população desinformada. A única coisa que as pessoas podem ler são histórias em quadrinhos sem balões de fala. Por que assistir? Para refletir o quanto uma tecnologia antiga (o livro) ainda é relevante para a preservação da cultura e da multiplicidade de pensamentos.
Sleep Dealer (2009) - Rapaz mexicano vai buscar trabalho na cidade grande operando robôs à distância que trabalham nos EUA. O meio de trabalho é uma conexão física que permite a telepresença. Com o tempo, ele perde a motivação de trabalhar e entra numa crise. Pior fica quando descobre que sua namorada está vendendo as memórias com ele para internautas conectados. Por que assistir? O filme vê a tecnologia pelo outro lado, pelo lado daqueles que são explorados pelo capitalismo mas que resistem lutando pra viver.
Transcendence (2014) - Cientista condenado a morrer faz o upload de sua mente para dentro de um computador. Logo, essa inteligência artificial desenvolve habilidades incríveis como a manipulação de nano partículas e genética. A inteligência assusta os humanos e uma guerra começa. Por que assistir? Explora a possibilidade de humanos existirem sem corpos físicos ou com múltiplos corpos à sua disposição, colocando a questão ética no centro.
2046 (2005) - Um escritor escreve sobre o futuro para ter coragem de mudar o seu presente. Por que assistir? Pela estrutura narrativa exótica do cinema sul-koreano e pelo erotismo tecnológico.
The Final Cut (2004) - Robin Willians é um editor de vídeos das lembranças gravadas num implante cerebral que só é acessado depois que a pessoa morre. A tecnologia é alvo de protestos, pois as pessoas não podem desligar ou tirar o implante feito antes mesmo de nascer. Algumas pessoas fazem tatuagens para bloquear o implante. Por que assistir? Mostra a pressão social exercida sobre aqueles que possuem um poder exclusivo sobre uma tecnologia do dia-a-dia.
Gattaca (1997) - Um sujeito nascido naturalmente é discriminado pela sua genética deficiente, isso num mundo onde é possível selecionar os genes das novas crianças e prever todas as suas possibilidades de doenças durante a vida. O rapaz sonha em ser astronauta, mas não pode devido aos seus gens. Por que assistir? A discriminação social baseada na genética não é novidade (vide racismo), porém o tratamento dado pelo filme torna o tema bem atrativo.
Visioneers (2008) - Uma coorporação tenta extrair o máximo de produtividade de seus empregados até que começam a haver explosões. O filme focaliza no dilema do chefe do andar 3, que está prestes a explodir. Os detalhes sórdidos de como a empresa cuida de seus funcionários até quando eles estão em suas casas é o grande destaque. Por que assistir? Para refletir o quanto as empresas podem ou devem interferir no dia-a-dia das pessoas fora do ambiente de trabalho. Destaque para o mensurador de felicidade.
Demon Seed (1977) - Um computador que deseja se tornar um ser humano arranja uma maneira de inseminar uma mulher humana. Por que assistir? Para não ser seduzido pelas maravilhas da inteligência artifical e também para pensar no cruzamento da barreira entre os sistemas biológicos e os mecânicos.
Eternal Sunshine Of The Spotless Mind (2004) - Um rapaz busca nas suas memórias distantes encontrar o amor de sua vida, picotado em várias experiências artificiais que tiveram juntos. Por que assistir? Uma especulação realista sobre como uma relação amorosa se desenrolaria por uma nova mídia, levando em consideração todos os nuances que ela implica.
Dark City (1998) - Uma cidade que se move de acordo com a vontade de uma inteligência coletiva. A atmosfera é fantástica, no melhor estilo steampunk. Questões sobre a definição do que é ser humano aparecem aqui e acolá, sem muito aprofundamento. A dualidade entre corpo e alma é um dos pontos chave. Por que assistir? Para perceber quão importante é a cidade para delinear as experiências do dia-a-dia dos cidadãos.
Strange Days (1995) - Um traficante de experiências sensoriais descobre que sua ex-namorada corre perigo. Com um dispositivo que se conecta no cérebro, as pessoas podem gravar tudo o que fazem para outra pessoa mais tarde ver. O filme explora de forma bem pé-no-chão as implicações disso para a privacidade, prazer e as perversões. Por que assistir? Para refletir sobre o papel de um projetista de experiências na sociedade.
Playtime (1967) - Un sujeito inocente e atrapalhado anda pelo centro de uma Paris do futuro, ultra moderna. A incoveniência da modernidade e do consumismo logo fica clara nas gafes e tropeços do herói trapalhão. O filme mostra como uma sociedade que vive pelas aparências pode muito rapidamente se degradar caso algo de diferente ocorra. Por que assistir? É um exemplo clássico de uma especulação sobre o futuro que discute as possibilidades do presente, com toques de comédia elegantes.
Robot & Frank (2012) - Um ladrão aposentado vive sozinho e manifesta sintomas de demência e perda de memória. O filho compra um robô para cuidar do pai. Inicialmente ele não gosta, mas quando o robô ajuda o ladrão a cometer pequenos roubos, o ladrão fica empolgado. Por que assistir? O filme mostra tecnologias muito bem integradas na vida das pessoas: celulares transparentes, videoconferência na televisão, carros pequenos, e o robô, que de tão bem integrado vira ladrão junto com o dono.
Alphaville (1965) - Um detetive durão chega a uma cidade controlada por um computador. As pessoas não tem vontade própria e vivem praticamente sem alma. O detetive acaba se apaixonando pela filha do cientista que criou o computador. O computador não consegue entender o sentimento dos dois. Por que assistir? O filme trata de computadores sem mostrar os computadores, criando uma atmosfera de controle social por hábitos e gestos humanos.
They Live (1988) - Um peão de obra encontra um óculos de realidade aumentada que revela a presença alienígena na sociedade humana. As cenas em que a publicidade é desmascarada são simplesmente fantásticas! Infelizmente a crítica do filme acaba diluída nas piadinhas e pancadarias típicas de Hollywood. Por que assistir? Para contar cenas do filme ao seus amigos no bar.
Johnny Mnemonic (1995) - Um rapaz trabalha como burro de cargas, transportando dados secretos num implante cerebral. Em sua última missão, ele carrega a cura para uma doença que afeta milhões de pessoas. O filme é um exemplo magnífico da estética cyberpunk. Por que assistir? O cenário em que vivem os protagonistas explora a exarcebação de pulsões existentes na sociedade atual.
Idiocracy (2006) - Um rapaz e uma garota são transportados a 500 anos no futuro quando a sociedade americana se degradou completamente em termos de inteligência. O que começa como uma sagaz crítica ao consumismo acaba terminando com as mesmas fórmulas prontas dos filmes feitos para consumo: nacionalismo, heroismo, perseguições policiais, explosões, sexo e o escambau. Por que assistir? Para refletir se o filme leva a crítica a uma audiência que não está acostumada ou será que acaba transformando a crítica em mais um produto de consumo.
2001: A Space Odyssey (1968) - A história começa com a invenção da primeira arma baseada em ossos pelos ancentrais pré-históricos do ser humano. Milhões de anos depois, a relação do homem com a tecnologia apesar de refinada, ainda é a mesma: submeter a natureza e outros homens ao seu poder. A exploração do espaço sideral, que prometia abrir a cabeça para novas lógicas de vida, acaba caindo na tradicional disputa política por propriedade. Por que assistir? Por que é um dos clássicos mais influentes da ficção científica. Veja também minha resenha completa sobre o filme.
The Stepford Wives (1975) - Mulheres perfeitas que adoram ser dona de casas, completamente submissas a seus maridos deixa uma nova moradora da cidade desconfiada. Atrizes fantásticas, humor inteligente e um bom suspense no final. Por que assistir? Utiliza a ficção científica para discutir um tema pouco usual para esse gênero: o machismo no casamento.
Colossus: The Forbin Project (1970) - Um computador toma conta das defesas militares e transforma a vida do seu criador numa prisão domiciliar. Interessante o uso de videoconferências, telefones celulares, interface de voz e câmeras de vigilância. Por que assistir: o filme contrasta o limite da racionalidade humana com a (pretensa) infinitude da máquina.
World on a Wire (1973) - O suspense gira em torno da morte de um cientista que criou um computador capaz de simular com fidelidade um mundo virtual. Pensamentos interessantes sobre a confiança na tecnologia sobre o futuro e a manipulação desta pelos interesses econômicos. Destaque para a etiqueta comportamental exagerada dos personagens. Por que assistir? Um roteiro muito similar ao de Matrix, só que feito 30 anos antes na Alemanha, quando ainda não haviam os aparatos de conexão e realidade virtual que temos hoje.
Existenz (1999) - ExistentZ é um jogo baseado num implante biológico que permite vivenciar sensações e experiências num corpo virtual. O filme narra a perseguição da game-designer do jogo e a descoberta deste novo mundo por seu guarda-costas. A percepção de realidade dos protagonistas e do espectador do filme são constantemente questionadas através da entrada e saída de múltiplos cenários. Dentro do jogo, os protagonistas iniciam outro jogo, por exemplo. Por que assistir? Para pensar sobre o papel da tecnologia na construção social da realidade. Veja também minha resenha comparando com outro filme do mesmo diretor, Videodrome.
Mars et Avril (2011) - Um músico que toca instrumentos musicais em formato de corpo de mulher encontra-se finalmente com o amor de sua vida. Ao entrar no teletransporte com ela, um acidente ocorre e o músico terá que procurá-la em Marte, o planeta que representa a força masculina. Esse filme é uma viagem artística pela psique masculina, povoada de medos e paixões que vão muito além do estereótipo de emoções simples. Por que assistir? Para ver como uma produção independente pode atingir um alto grau de qualidade e satisfação do público.
THX 1138 (1971) - O primeiro longa metragem do George Lucas mostra o lado rebelde do diretor. Uma sociedade totalmente controlada pelo governo impede as pessoas de terem emoções e reproduzir-se livremente pela administração de drogas. Um casal tenta descobrir se existe algo além dessa vida e uma revolta se inicia. Por que assitir? O filme cria uma atmosfera completamente alienígena com pouquíssimos recursos, além de explorar habilmente um possível papel para drogas e remédios no controle social.
La jetée (1962) - Um filme feito com fotografias de um futuro apocalítico, no qual a viagem no tempo pode ser a única salvação. Uma produção simples de efeito fantástico. Questões filosóficas colocadas em forma de poesia. Por que asssitir? Para se convencer de que é possível produzir filmes de ficção científica com pouquíssimos recursos. Nem uma câmera de cinema é necessária.
Tetsuo: The Ironman (1989) - Um trabalhador chega em casa com uma doença terrível: uma máquina cresce em seu interior e domina sua personalidade. Toda a insatisfação acumulada ao longo dos anos se transforma em fúria e nada resiste ao homem de ferro. Linguagem visual experimental, aproveitando recursos de baixo custo como o stop motion para criar efeitos especiais. Por que assistir? Uma produção barata que consegue causar um efeito de estranhamento gigantesco sobre o efeito da tecnologia na libido humana.
Brainstorm (1983) - Uma dupla de cientistas cria uma máquina que permite gravar e tocar experiências com a mesma fidelidade da vida real. Um dos cientistas grava sua própria morte e a fita vira tabu. Muito interessante notar a evolução do projeto, as interferências políticas, os saltos criativos. Por que assistir? Para ver algumas possibilidades das interfaces cerebrais e perceber o papel político que elas podem ter.
The game (1997) - Uma empresa de jogos de realidade alternativa tem nas mãos a vida de um investidor financeiro. O jogo é minuciosamente planejado como uma experiência de suspense e perseguição. O interessante do filme é o questionamento sobre confiança que damos ao sistema enquanto estamos jogando. Por que assistir? Para refletir sobre o limite do que pode ser colocado em jogo.
Moon (2009) - Um rapaz fica preso dentro de uma estação espacial na Lua e descobre que não poderá voltar à Terra. Sua única compania é um computador super simpático. Por que assistir? Para ver como um computador pode interagir com seres humanos de maneira emotiva à partir de habilidades simples de empatia.
Being John Malkovich (1999) - Um titereiro frustrado encontra um portal místico que permite entrar na pele de outra pessoa. Assim que outras pessoas descobrem, esse portal se torna objeto de disputa e vício. Por que assistir? Apresenta pulsões humanas muito fortes: a vontade de ser outra pessoa, a vaidade e a preservação da vida.
Silent running (1972) - A Terra chegou ao cúmulo da guerra e poluição que todas as plantas foram dizimadas. Antes que isso acontecesse, uma nave foi enviada ao espaço com todas as espécies de plantas conhecidas. Apesar de algumas cenas forçadas e efeitos especiais fracos, é bonito de ver. A mensagem ecológica ainda é válida. Os robozinhos são muito fofos e ao mesmo tempo realistas, usando braços mecânicos de verdade, não essa enganação de computação gráfica. Por que assistir? Para ver como os robôs não precisam ser muito inteligentes para interagir com pessoas, pois as pessoas são capazes de dar significado às ações mais simples dos robôs.
Acha que faltou algum nessa lista? Quer me dar uma dica de outro filme? Poste nos comentários.
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Excelente lista! Parabéns mais uma vez ao #Usabilidoido por oferecer conteúdo de enorme qualidade. Vi que não ví (estranho né?) muitos deles.
Mas vou atrás do tempo perdido, de volta para o futuro.
Eu acrescentaria Blade Runner - O Caçador de Androides (1982, Ridley Scott) por ter uma estética noir incrível, mostrar como as coisas no futuro, apesar de inovadoras também envelhecerão, e pela milionésima vez, tratar do dilema cyber-ético da máquina que quer ser humana. O monólogo final do robô replicante Roy (Rutger Hauer) é cultuada como umas das falas mais lindas e intrigantes do cinema.
Pois é Cabelo, eu fiquei na dúvida se incluiria Blade Runner. Quando eu assisti esse filme, eu não era designer ainda, então talvez precise assistir com esses novos olhos. Vou assistir de novo!
Parabéns pela lista, já assisti vários, ansiosa pelos demais agora...! Você assistiu Substitutos, com Bruce Willis? As pessoas ficam em casa para sua proteção e quem sai para interagir com a sociedade são suas cópias andróide. Acho que atende a maioria dos critérios elencados. :)
Assisti sim Lesandra, mas não acrescentei na lista porque achei um filme ruim de assistir. Ele tem uma premissa boa, mas não acho que explora suficientemente a contradição pois desvia para o clichê de perseguição policial.
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