Pois é, assim como os programadores tem códigos e mais códigos com snippets, classes e módulos de aplicações, designers de interface acumulam um repertório de design gráfico e de interação. A diferença é que a maioria faz o arquivamento só na mente e depois acessa a maioria das vezes inconscientemente. Você não precisa fazer muito esforço para ter uma idéia de como desenhar um ícone para imprimir um texto né?
Porém, acredito que chega um momento em que a mera observação despreocupada não é suficiente para evoluir o repertório do designer. Os efeitos parecem se repetir, e o cerébro já descarta na hora. Ele já sabe aquilo. Se olhar com calma, talvez perceba um nuance que difere de todos os outros já vistos. Por isso, sugiro que os leitores comecem a a prestar mais atenção aos diferentes efeitos utilizados num ícone, num menu, numa animação e etc. Ro London coletou 300 ícones interessantes bem em voga.
É preciso ter uma visão analítica, saber quebrar o todo em partes e olhar para cada uma delas em separado. É uma forma de racionalizar o design. Quem leva o design de um layout na intuição, não vai gostar nem um pouco de ouvir isso. Porém, acredito que quando o designer age dessa forma, ele está sendo mais artista do que designer. Design serve o mundo de negócios e o mundo de negócios é racional. Quanto mais racional, mais profissional. É esse o mote. Quem quiser nadar contra a correnteza, pode tentar...
Fred van Amstel (fred@usabilidoido.com.br), 30.04.2004
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