Fullscreen: amor e ódio

Hoje tive um insight muito legal ao escrever meu livro sobre design de interfaces hipermídia. Cheguei a conclusão de que ele pode ser útil para atingir o lado emocional do usuário! Após anos de ódio à prática, descobri que ela pode ser útil além de esconder os controles do browser para prevenir erros. Acompanhe meu raciocíneo:

O computador é multi-tarefa, mas a mente do usuário não. Para gerenciar a atenção entre diversas janelas abertas, há um grande esforço racional. Se queremos transmitir uma mensagem sentimental, precisamos interromper isso. Daí o fullscreen.

Só pra confirmar, abra o arquivo de email da sua esposa, namorada ou irmã e procure pelos anexos em Powerpoint. Com certeza, você vai encontrar uma apresentação em fullscreen com fotos de animais imitando gente acompanhado de mensagens para aumentar a sua auto-estima ou coisa do gênero. Elas recebem dezenas desses todo mês, sinal de que funciona.

Claro, se a mensagem não interessar ao usuário ele vai ficar com ódio dela por ter tomado a tela do seu PC. Mas é um risco que valer pena correr em certos casos.

Algumas dicas para não ser tão intrusivo:

Fred van Amstel (fred@usabilidoido.com.br), 07.01.2004

Veja os coment?rios neste endere?o:
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