Já notaram que a Vivo está usando ostensivamente os ícones do seu mega-celular Vivo-ao-Vivo na campanha? Numa propaganda da TV, vi uma bela modelo pegando literalmente um ícone de dentro do computador e colocando dentro do celular (uma excelente metáfora, aliás). Os ícones dele são realmente fantásticos, bem luminosos e suavizados, tal qual a identidade visual da empresa. Meu amigo Caco Vaccaro foi incumbido de criar os ícones para o celular da concorrente Claro em 2 dias. Ele comentava que foi super-difícil porque os ícones da Vivo são muito bons. No final das contas, gostei bastante do trabalho dele.
Se nos celulares, os ícones chegam a representar o produto total, num software ele é fator decisivo na curva de aprendizado. Primeiro, ele serve para transmitir aparente facilidade de uso. É bem isso que a Vivo quer dizer com seus ícones: nossos celulares são divertidos, fáceis de usar e bonitos. Hoje em dia, quanto mais suavizado o ícone, mais passa essa sensação (note isso nesse quadro de evolução dos ícones). Na verdade, eu arriscaria dizer que o ícone é o elemento mais marcante numa interface de sistema operacional.
Em websites, eles também podem ter esse caráter utilitário, mas na maioria das vezes ele é usado somente para embelezar e isso não é necessariamente errado. Criei uma série de ícones temáticos para o jornal online da faculdade, pensando que seria uma forma compacta para indicar a editora das notícias. Nos testes de usabilidade, algumas pessoas entenderam, mas a maioria simplesmente pensou se tratar de um adereço muito bem vindo (especialmente as mulheres). Apesar de não funcionar como previsto, esses ícones é que dão o tom da página, que não tem outras imagens.
Agora só porque falei isso, no próximo layout você vai meter uns ícones no meio. Em tempos de CSS layout em voga, é realmente uma tendência. Só peço que atenda uma recomendação minha: use sempre rótulos se o ícone for crucial e não for cópia de algum ícone famoso dos sistemas operacionais. Já passei por tantos sites que quiseram inventar moda com ícones e só conseguiram criar ruído ou esconder a navegação... Neste Blog, Christina Wodtke analisa frequentemente o sucesso e insucesso de ícones por aí afora. Tá no meu Bloglines.
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Parabéns pelo post e escolha dos exemplos citados. Tem muito bom gosto e merece os elogios de todos. :)
Quanto a facilidade de uso, realmente não acho somente algo aparente como escreveu, pois o usuário não vai guardar a localização do link, sendo necessário a mínima leitura e sim da "bolinha vermelha".
Bom ...
ícone = simiótica (ciência dos signos e dos processos significativos)
Seguindo essa metáfora, utilizar ícones como identificação é sempre uma questão de sucesso, desde que, seja pertinente.
Além da aparência que na maioria das vezes fica bem agradável, falando em termos de usabilidade é um utensilho importante para a comunicação com o público-alvo.
Parabéns pelos exemplos Fred!
eu quero tirar os incone da vivoooooooooo or quero o meu original achei muito chato esas coisas de icones personalizado q saco!!!
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