Extraído do livro: Institutionalization of Usability, de Eric Schaffer. Quem escreve o texto é o indiano Apala Lahiri Chavan.
O grande desafio com os testes de usabilidade na Ásia é que não é educado dizer a alguém que ela tem um design ruim. É embaraçoso nessa cultura admitir que você não consegue achar algo, então é muito difícil de conseguir feedback.
Conduzi um teste num site que vendia passagens aéreas. Eu preparei uma situação convencial de teste e consegui pouco feedback. Eu podia ver que os usuários não tinham sucesso, mas eles não se dispunham a discutir os problemas que estavam experimentando.
Então eu tentei um novo método que eu desenvolvi, chamado o "Método Bolywood". Bolywood é a Hollywood da Índia e produz mais filmes por ano do que Hollywood. Os filmes de Bolywood são famosos por ter longas e emocionantes cenas. Os filmes tem grande ternura e excitação. Aplicando o Método Bolywood para testar esse cenário, eu descrevi uma situação horrível fantasiosa. Eu pedi que cada participante que imaginasse que seu ou sua, bela, e inocente sobrinha está prestes a se casar. Mas, de repente a família descobre que o noivo é membro do submundo. Ele é um matador de aluguel! Sua vida inteira é uma fraude, e ele já é casado! O participante é o único que possui essas evidências e precisa comprar uma passagem para Bangalore para ele ou ela e também para a esposa do noivo. O tempo é essencial!
Os participantes do teste de dispuseram a entrar nessa fantasia, e com grande exaltação eles começaram a reservar as passagens de avião. Mesmo as menores dificuldades que eles encontraram resultaram em imediato e incisivo comentário. Os participantes reclamara sobre a rotulção do botão e o seu posicionamento. A situação fantasiosa deu a eles licença para comunicar-se de um jeito que eles nunca fariam se estivessem participando de métodos de avaliação normais.
Sei não, acho que essa abordagem poderia ser usada em testes de usabilidade de toda aplicação e website que possa vir a se tornar crítica. Webmail, assistência técnica online, compra de remédios e etc.
Me lembrei do navigation stress test de Keith Intstone, que sugere que se faça o seguinte:
Acho que os dois métodos podem ser muito bem combinados. Tinha achado a idéia do Intstone meio vazia, mas com um cenário rico como os dos filmes de Bolywood, com certeza vai ser interessante. Basicamente, você cria para o usuário um cenário desse tipo: "você está desesperado para achar a informação X e faz uma busca pelo Google caindo nessa página. E agora, o que fazer?"
Já havia percebido que apelar para a emoção em cenários descritivos é um recurso muito interessante para convencer o leitor. No relatório de comparação do website da UFPR com similares, usei essa técnica duas vezes. É nessas horas que agradeço por estar fazendo a faculdade de Jornalismo.
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na vdd o que ela escreveu ai esta exatamente igual ao contéudo que tem no livro "Não me faça pensar - Steve- Krug" http://www.altabooks.com.br/nao-me-faca-pensar-atualizado.html
O livro Institutionalization of Usability foi publicado antes do Não me Faça Pensar Atualizado.
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