Artigo submetido e aceito no 1° Encontro Brasileiro de Arquitetura da Informação.
Na discussão sobre a “Web 2.0”, um das questões mais polêmicas é a classificação livre com etiquetas (tags) atribuídas pelos usuários, o que se convencionou chamar de folcsonomia. Os mais otimistas acreditam que a classificação livre ganhará cada vez mais espaço, devido à sua consonância com as mudanças que estão em curso na sociedade, enquanto os pessimistas acreditam que não passa de um hype de curta duração, já que a folcsonomia não é tão eficiente para a recuperação da informação. O fato é que os projetos que adotam a folcsonomia estão se proliferando e chamando a atenção do mercado pelo sucesso a curto-prazo. Em conseqüência, os profissionais da área estão se perguntando menos se folcsonomia é boa ou má, mas sim em que situação é adequado a tal da folcsonomia. Argumentamos aqui que a folcsonomia é mais do que uma mera estratégia de classificações e sim também uma estratégia de identidade cultural, particularmente apropriada para redes sociais, mediando a relação do indivíduo com as esferas pública e particular de sua vida.
Folcsonomia: Vocabulário Descontrolado, Anarquitetura da Informação ou Samba do Crioulo Doido? [PDF] 24 páginas ~ 1.2 Mb
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