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RIA do Ajax Feed s? desta se??o

Ajax é o nome criado pela Adaptive Path e RIA - Rich Internet Applications - é o criado pela Macromedia para definir as aplicações ricas que rodam na Web. Tecnologias diferentes com o mesmo objetivo: melhorar a experiência do usuário.

Rich Internet Applications: prós e contras

(9 comentários)

Há alguns dias começou uma das melhores discussões do ano na lista Aifia-pt como o assunto RIA, esse novo conceito de aplicação Web que a Macromedia está consolidando. Quem quiser acompanhar direto no histórico da lista, fiquem à vontade, são no total 36 mensagens muito pertinentes. Selecionei alguns trechos que julguei interessantes para quem tem pressa:

Thais Mattoso abriu o tópico:

A I-group (http://www.i-group.com.br), recentemente se tornou uma agência de marketing digital da Macromedia aqui em São Paulo.

(...)

Eu já tive a oportunidade de trabalhar com essa tecnologia, fazendo um anteprojeto visando a reestruturação de um "carrinho de compras" de um site de e-commerce e achei muito legal. O grande lance agora, é nos especializarmos e divulgarmos isso entre nossos clientes deixando claro de que o flash deixou de ser algo estético para se tornar muito funcional. No site Macrocenter vcs irão encontrar detalhes sobre essa
tecnologia, alguns cases interessantes e cursos de formação na área.

Irapuan Martinez criticou:

Dizem que o Flash é rico. Seria o conteúdo em HTML pobre?

Flash tem essa característica: Você está restrito ao que o desenvolvedor criou. Se os links abrem na janela corrente ou em novas janelas, não está na mão controlar isso, quem controla é o web designer. Deep links? Selecionar textos? Bookmarkear uma página? Zoom font? Chavear estilos? Boormarklets? Barras de rolagens movidas ao scrollwheel do mouse? Conteúdo acessível a qualquer resolução de vídeo? Style media types? Separação de informação da formatação? Acessiiblidade? Indexabilidade?

Nada disso é suportado - salvo se o desenvolvedor do Flash gastou horas de produção desenvolvendo estas interações. No HTML, essas coisas podem ser consideradas inerentes ao formato.

Oh, claro, o HTML não tem texto voando, intermináveis transições e nem som. Dado o tempo que isso nos despediça, abençoado HTML.

Diante de tantas restrições que o Flash imputa ao usuário, ele merece ser chamado de "rico"?

Restrict Internet Applications, isso sim.

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Palestras online gratuitas sobre Flash

(3 comentários)

[Atualização] A palestra está disponível para donwload por alguns dias. Quem não pôde estar presente, agora não tem mais desculpa ;)

O Flash User Group São Paulo adiou a conclusão do ciclo de palestras Heavy para os dia 10 e 11 de novembro de noite. Eles marcaram anteriormente palestras nos sábados, mas a Macromedia esqueceu de avisar que nesse dia o servidor do Breeze entra em manutenção.

Na quarta-feira teremos palestras sobre Actionscript com Maxwell Dayvson, Neto Leal e Gabriel Laet. Na quinta, teremos mais Actionscript com o Laet e em seguida, minha palestra intitulada A Vocação do Flash: Ria, Hotsites e Infográficos, cujo resumo segue abaixo:

Para quê o Flash realmente serve? Para trazer maior usabilidade para aplicações, mais emoção para a publicidade e ensinar conceitos complexos através da hipermídia. Isso é o que ele faz de melhor e sem concorrência. Usá-lo para substituir HTML e criar introduções animadas é desperdício e equívoco. Entenda os prós e contras do Flash e os conceitos que ele permite por em prática.

Quem não puder estar online no momento da palestra, fique frio. Elas serão gravadas do mesmo jeito que essa palestra sobre Flash na publicidade online, do Fabiano Cruz. Outras palestras gravadas, vejam no site deles.

Estimulando sensações pelo design

(1 comentários)

Reflect.com é uma loja virtual que vende cosméticos pela Web. Mas não é qualquer cosmético, você pode encomendar produtos altamente personalizados. Escolhe os ingredientes, as cores, as texturas e até escreve um nome na embalagem.

O mais fantástico é o esforço para criar uma experiência sensitiva rica usando belas imagens e textos adjetivados.Sou um cara completamente anti-vaidade, mas tenho a certeza de quem gosta disso vai se sentir muito próximo do produto. Talvez até mais do que com ele na mão numa loja real.

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Metáforas servem para dispensar ajuda

(5 comentários)

A Macromedia está fazendo uma campanha muito grande para abocanhar contas governamentais. Ela se baseia no argumento de que a maioria dos sites em HTML puro falham por que não oferecem usabilidade suficiente. O problema é que não adianta dar a ferramenta de RIA (que realmente pode melhorar a experiência do usuário), nas mãos de quem não sabe usar. Veja por exemplo esse website informativo sobre como funcionam as cortes inglesas:

cortes_inglesas_online.jpg

Só para começar, você é obrigado a ver uma introdução que dura minutos explicando como usar a bagaça. Existe uma opção de pular, mas ela está tão escondida que aposto como poucos vão usar. Instruções de navegação só são aceitáveis se forem muito breves e se aterem a explicar a metáfora de navegação. No caso do site das cortes, parece que os designers pensa que todo usuário é igual ao Seu Batista, da escolinha do professor, que não entendia nada se não fosse "tudo explicadinho, nos mínimos detalhes" (era ele quem falava isso né, gente?).

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RIA para as crianças

(2 comentários)

Estava lendo uma matéria sobre uma conferência sobre design de interação para crianças e caí num dos projetos de um conferencista, que é fantástico: uma biblioteca virtual de livros infantis, tudo de graça. E livros bons! O próprio website da biblioteca tem um design primoroso que serve tanto para crianças quanto para adultos:

  • contrastes suficientes para criar um clima, não dói o olho
  • sem imagens inúteis
  • textos curtos e em fonte grande
  • iconografia muito precisa e com personalidade
  • identidade visual consistente ao longo das páginas
  • navegação visual (através de imagens hiperlinkadas)

Agora a parte que mais nos interessa: eles tem uma versão em RIA, feita em Java. Se fosse Flash, poderia ter evitado de travar minha máquina e provavelmente o download seria muito menor, mas talvez assim seja mais fácil de encontrar programadores habilitados.

A interface da aplicação não desanima. É ainda mais visual que o website e pode ser facilmente operada por uma criança ávida por leitura. Tem um modo de leitura que eu achei particularmente instigante, o modo de espiral, veja nesse adorável livro árabe.

Só fico com um certo receio da saúde ocular das crianças do futuro próximo... precisamos de monitores melhores urgente! E de preferência em laptops.

Se aproveitando dos patterns

(1 comentários)

A tradução dessa palavra literal é padrões, mas acho que não é muito adequada. Na prática o termo indica uma identificação de uma boa prática com relação a elementos de uma interface. Por exemplo, abas duplas é uma solução muito usada quando você precisa estabelecer uma hierarquia de dois níveis de navegação numa barra que está no topo do layout.

Note que o cara que identificou esse pattern especificou o problema que ela resolve, quando usar, como fazer, porquê e ilustrou com belos exemplos. Webdesigner que se preze tem que reservar um tempinho vago e dar uma olhada em simplesmente todos os patterns de webdesign identificados pelo Martijn van Welie. Quem ainda não está de inglês afiado, se manifeste que montamos uma força-tarefa para traduzir tudo e quem sabe, identificar novos patterns.

Outro conjunto de patterns bem interessante é o da Jenifer Tidwell. Os delas se referem a softwares, mas todos esses conceitos podem ser adaptados para interfaces de websites e aplicativos web. Material valiosíssimo para constituir o framework de soluções de um design de interface. Aliás, gostaria de ter isso impresso para consultar mais facilmente. Alguém já viu algum livro que tem isso?

Sinta o primeiro Macintosh

(1 comentários)

Uns webdesigners alemães mac-loucos fizeram um simulador do System 7 (1991), rodando em Flash. Esse sistema é bem parecido com o original feito para o primeiro Macintosh, em 1984. Inaugurou as interfaces gráficas, revolucionou o mundo da computação, influenciou gerações. Como pode ver, até hoje ainda estamos nessa de WIMP (Windows, Icons, Menus and Pointers) desde aquela época e parece que ainda vai demorar muito até que alguém crie metáforas mais eficientes que essas.

O Flash, como disse numa entrevista para o Comunique-se, está forçando uma evolução mais rápida das interfaces gráficas, por facilitar e muito a experimentação. Antes dele surgir, para criar interfaces mais avançadas, era preciso manjar de Director, ou senão Delphi, Visual Basic e similares. Agora, qualquer fuçador consegue mexer nele e fazer coisas impressionantes.

A flash-cloaca do Jornalismo

(3 comentários)

Marcos Weskamp inventou um visualizador das notícias do Google News (um agregador de todos os grandes jornais online). Apesar de praticamente inutilizável porcausa das quebras-de-linha excessivas e textos em fontes pequenas demais para serem lidas, é bem bonito e interessante. É algo como olhar para uma consciência coletiva, só faltou atualizar dinamicamente para ter esse efeito ao máximo.

Anteriormente, esse louco por Flash havia participado de um experimento em que era possível dirigir um carrinho de controle remoto através de Flash Communicator lá no Japão (eu testei e funcionou).

Flash não roda no Palm

(16 comentários)

De uns meses pra cá, tem gente perguntando nas comunidades como rodar Flash nos Palm da vida. Pra começar, a Macromedia ainda não lançou player para o sistema operacional do Palm, que é a linha mais popular de handhelds (e a mais usável). Porém, os handhelds baseados no Windows CE (Pocket PC) tem até o Flash Player 6 disponível. Os Clié da Sony, raros aqui no brasil, também rodam. A lista de dispositivos suportados da Macromedia tá aqui.

Para Palm, existem ainda algumas soluções não-oficiais, mas que podem servir em casos urgentes. Porém, acredito que ele deve ocupar espaço grande demais no aparelho. Essas máquinas costumam ter de 8 a 64MB de memória, cada mega é precioso. Por isso, às vezes um simples XHTML pode ser uma solução ao alcance de qualquer webdesigner. Quem usa Palm, em geral, instala alguma navegador de HTML.

Quem quiser saber mais sobre Flash fora do PC, tem um livro legal que eu resenhei, mas que já tá defasado (2002).

Flash está evoluindo as interfaces

(2 comentários)

Corroborando o que eu já havia dizendo há tempos, Marcelo Guz da Globo.com vê o Flash como elemento fundamental na transição do modelo atual de interfaces para um mais interativo, com uma linguagem próxima a da Televisão. Falava para meus amigos da Lifemotion, que estão terminando o website da Ipanema Coffes, que eles estão adiantando a linguagem da TV Interativa que ainda está por vir. Fique de olho que quando eles terminarem, eu dou um toque pra todos verem. É de cair o queixo.

Google agora indexa SWF

(11 comentários)

Mais rápido do que eu pensava, o Google já está mostrando o conteúdo dos SWFs nos resultados das buscas. É uma excelente notícia para quem trabalha com Flash, porque essa era uma das suas maiores limitações: perder posições nas buscas. Apesar do formato atual ainda não permitir uma indexação razoável, é mais um indício de que o Flash está se tornando uma solução cada vez mais viável. Quem se interessa por otimização para buscadores, não deixe de ler as dicas em primeira mão do Irapuan Martinez.

Cerveja xará dá show de Flash

(3 comentários)

Não repare a cacofonia do título, é que estou emocionado. Só de onda digitei www.amstel.com (o meu sobrenome) para ver onde entrava. Claro, imaginei que fosse entrar na cervejaria de mesmo nome que já conhecia (e que não é da minha família, ok?). O que me impressionou foi que o site é um exemplo de usabilidade no Flash, haja coincidência!

É uma prova de que usabilidade não significa website feio. Ele é bonito, atrativo e extremamente funcional. A começar pelo aproveitamento de streaming (fluxo de dados - mostrar conteúdo na medida em que carrega) e a velocidade de download. Estava numa conexão discada e ele foi tão ou mais rápido do que um website similar usando HTML. A versão do Flash que ele pede é a 5, a mesma que eu uso nos meus projetos. A execução técnica é tão perfeita que estou até mais receptivo com relação ao uso de frames.

Fora o aspecto técnico, eles exploraram bem a vantagem visual do Flash e há imagens estouradas de fundo, textos curtos e até um (pasme) infográfico interativo na seção About Amstel > Pouring Tips. Na história da cerveja, tem pseudo-vídeos com a técnica de recorte de imagens, pouco conhecida e muito interessante. O menu tem uma leve mudança de cor imperceptível ao olhar desavisado, mas com uma influência terrível sobre a motivação do usuário em clicar mais.

Seleção natural e o futuro do flash

(41 comentários)

A febre pelo Flash passou. A partir de agora, ele só vai sobreviver em nichos específicos que a Macromedia está desperadamente tentando encontrar. Digo isso porque li uma notícia que a EGO7 lançou um gerenciador de conteúdo em Flash (todo mundo deve lembrar do site deles que tinha uns vídeos de silhueta e uma aparência de desktop). Pois é, veja como ficou agora o site deles. Ahhh.. aderiram ao webstandards assim como a WDDG e muitos outros? Antes fosse. Os caras criaram um pseudo-html em Flash. Para que então ser Flash, seus animais?

Eles devem ser tão cabeça-dura que não leram as vantagens de adotar webstandards. Falam que seu sistema separa conteúdo de formatação e isso facilita a vida dos administradores do site. E o usuário onde fica? Ele também não pode ter essa separação? Não, porque o Flash não permite. Aí você pensa, e eu com isso? Você talvez não use o Opera que desliga os estilos da página, talvez não tenha um Palm, mas com certeza você usa o Google. Repito pela enésima vez, nada disso funciona com Flash.

Hoje em dia é assim: não tem compatibilidade, tá fora. O meio digital está deixando de ser uma Torre de Babel e estabelecendo os padrões. É preciso adotá-los a qualquer custo. Esse é o fator seletivo. Não que a Macromedia não esteja ciente disso e não esteja fazendo por onde. Só acho que ela está lenta e perdendo tempo com coisas com o Central, totalmente anti-web. Eu ainda acredito em Flash para infográficos, hotsites e RIAs. Só não sei até quando.

Sintetizador de voz em Flash

(25 comentários)

Essa menina me surpreendeu! Consegue sintetizar com perfeição frases escritas em diversas línguas e com uma velocidade extremamente rápida. Claro, já tinha visto versões similares no desktop, mas nunca com uma voz tão natural e ainda mais em português.

O website da empresa que cria esses avatares faz várias sugestões de como usá-los para tirar dúvidas e atender o consumidor. Segundo eles, torna os websites mais humanizados. Bem, eu acho que pode ser bem interessante para tornar os atuais atendimentos via chat mais interessantes, desde que haja uma pessoa real por trás das palavras da atendente virtual. É uma alternativa melhor do que uma webcam, porque economiza banda, somente áudio é transferido.

Em breve, vocês verão o microfone se tornar um dispositivo de entrada de dados viável para o PC. Quando isso acontecer, será um passo para atingir outros dispositivos. Imagine navegar na Web enquanto se está dirigindo o carro, cozinhado ou o que seja, só através de comando de voz? Computação ubíqua.

A pior barra de rolagem que já vi

(22 comentários)

Essa foi a campeã! Conseguiu me deixar muito nervoso. Se eu não dissesse que havia uma barra de rolagem ali, provavelmente vocês não notariam. Minha primeira tentativa foi de tentar clicar na pseudo-seta que tem embaixo. Depois fiquei clicando feito um louco até algo se mexer. Aí descobri que a trubisqueta lá em cima era o atual botão mediano. Daí depois de rolar, o negócio ainda sacode, impedindo a leitura que estou fazendo.

Galera, inovação não significa quebrar com todas as convenções já estabelecidas. Inovação é viabilizar uma idéia que traz uma nova visão sobre coisas velhas.

Macromedia Central não deslancha

(0 comentários)

1 ano após lançar a idéia inicial e a Macromedia ainda não conseguiu convencer o mercado de que vale à pena investir no Central. Confesso que no começo achei a idéia boa, mas depois me desinteressei porque a Macromedia cobra pra você por no ar alguma coisa. Veja o que esse cara diz na reportagem para a CNET:

Se você segura uma cenoura na frente de um burro, ele vai andar atrás dela. Parece que o esquema de licensiamento do Central é uma cenoura do outro lado do Atlântico e o burro não sabe nadar

A meu ver, para uma tecnologia ter sucesso na Web, ela tem que ser como a Web: livre, código-aberto e democrática. Me parece que o Central vai contra tudo isso e creio que vai perder a concorrência para XUL e quem sabe Avalon.

Os chunchos do Flash

(4 comentários)

John Boy escreveu um artigo muito engraçado no FlashMasters que mostra como será dura nossa vida quando esse negócio de RIA pegar:

"Vamos lá crianças, nem tudo é perfeito...nem vem que não tem, todo mundo sem exceção sempre tem algo escondido embaixo do tapete. Mas o que não da pra esconder mesmo é o tamanho dos files usando os componentes, quase inaceitável para a internet do país do Lula. Brincando, brincando um arquivo com um xmlConnector, um dataset e um datagrid têm 97k, fora todo o design, imagens, embed fonts e etc....fazer o que? É o futuro da web onde dial up's não estão incluídos, a não ser que se tenha muita paciência.

Kartoo, um buscador visual

(1 comentários)

Há alguns anos atrás, não me interessei muito pelo Kartoo, a não ser pelo fato de ter sido feito em Flash. Eu disse a um amigo: "é assim que os buscadores do futuro serão, imagine quando ele começar a exibir tantos resultados quanto o Google". Por acaso, caí nele hoje e gente, me surpreendi. Como evoluiu a ferramenta!

Pra começar, ele está exibindo resultados muito mais relevantes. Ao contrário do Google, ele foca na qualidade e não na quantidade. A estética geral está muito mais atrativa, as metáforas visuais empregadas para mostras as relações semânticas está genial e a interação muito pertinente. Dá só uma olhada na busca que fiz com as palavras "usabilidade" e "flash":
Busca realizada no Kartoo
Ele conseguiu descobrir que este blog, o do Jonas Galvez e o da Simone estão relacionados!

À primeira vista, ele mostra um conjunto de páginas e suas sub-páginas, palavras-chave sugeridas para refinar as buscas e as relações entre esses elementos. Quando você passa o mouse sobre os links, você pode ver um preview do conteúdo no canto esquerdo (o conteúdo equivalente exibido pelo Google). Nos menus, também foi aplicada a filosofia do clique mínimo, ou seja, ativar no onRollOver.

Acessei pela minha conexão discada e funcionou muito bem. Não à jato com o Google, mas vale à pena esperar pelos dados que o Google não mostra eficientemente: as relações entre as páginas. Creio que para algumas tarefas específicas, como pesquisar sobre um assunto desconhecido, o Kartoo pode ser muito útil. Fiquem de olho.

Remédio para Ecommerce doente

(4 comentários) Parece puxa-saquismo, mas fiquei tão indignado quanto o Tog depois que li seu artigo criticando as vendas pela Web. Porque não contratam um cara bonito e competente como eu para resolver esses problemas?

Segue resumido os 10 motivos e meus comentários de como as Aplicações Ricas de Internet feitas com Flash podem ajudar ou piorar a situação:

  1. É mais rápido o telefone ou ir pessoalmente à loja do que esperar carregar a página.
    -^- vetores e instanciamento no Flash permite alta compactação, pode ficar mais leve que HTML
  2. Propagandas estúpidas ofuscam o site
    `v´ e o Flash sempre está envolvido nisso porque dá muitos poderes a acesso fácil
  3. A informação para a decisão de compra é insuficiente
    -^- Flash pode "socar" mais informação em menos espaço através de objetos que se escondem e aparecem
  4. A busca não pode encontrar
    --- se por um lado conteúdo em Flash não pode ser indexado, por outro ele possibilita outras formas de busca, como o product finder da footjoy.
  5. Incompatibilidade com o software do usuário ou sistema de pagamento
    `v´ Flash player é mais um plugin chato e cada vez mais engorda (800Kb na versão 7, 300Kb na 4)
  6. A lista de compras é perdida se cai a conexão ou queda de luz
    -^- Flash dispõe de um sistema de cookies avançados (Shared Objects) e pode gerenciar muito melhor problemas com conexão e outros erros. Além disso, ele apresenta dados dinâmicos sem precisar atualizar a página, ao contrário do terrível caso do TicketMaster
  7. O site parece sugerir que você compre em outro lugar
  8. Usuários precisam digitar dados exatamente como é pedido no formulário
    -^- é possível fazer processamento de dados no cliente para validação e formatação
  9. O comprovante de pagamento é impresso toscamente
    --- é melhor do que imprimir frames, mas muitos desenvolvedores quebram a cabeça para ajustar a impressão no Flash. Na versão 7, ele ganhou um suporte muito melhor nesse aspecto
  10. Problemas com a proteção do cliente
  11. Bons exemplos de RIAs ajudando o ecommerce podem ser encontrados na série de artigos de Chris McGregor.

Usuário veloz ou máquina veloz?

(1 comentários)

Revirando o material publicado pelo Bruce Tog, encontrei mais um excelente artigo que explica como aumentar a perfomance do usuário. Em 20 anos, a performance da máquina aumentou 1.000 vezes, enquanto que a perfomance humana no uso dessas máquinas, em alguns casos, até diminuiu.

Existe uma tensão na engenharia de software entre a perfomance da máquina e a do usuário. Por exemplo, quanto mais dados estiverem disponíveis ao usuário sem esperas, maior a sua performance, mas menor é a performance da máquina porque ela precisa pré-carregar dados que podem nem ser usados. Daí já tiramos que carregar todo o conteúdo principal num único SWF é a melhor tática para uma navegação fluida.

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Simulações no elearning

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O elearning ainda não decolou no Brasil, mas é uma das áreas que mais se beneficiará da interatividade à distância que a Internet proporciona. Nesse artigo, um administrador ressalta que as simulações são úteis para ensinar tópicos complexos do mundo dos negócios. Por exemplo: colocar o futuro vendedor num diálogo com um potencial cliente recalcitrante. O mesmo conteúdo pode ser ensinado por um Powerpointizinho, mas com certeza a simulação é mais memorizável por causa do engajamento com o assunto.

Numa verdadeira simulação o aluno aprende observando a consequência dos seus atos e não pelas instruções de como usar a simulação. Aplicações com fotos e perguntas de múltipla escolha (a, b, c, chutômetro) não são simulações porque não criam um ambiente engajante. Criar o ambiente é a chave para qualquer simulação ou jogo.

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Preloader lento não é tão ruim

(10 comentários) Escrever esse livro está me fazendo relativizar tudo o que aprendi como terrífico no Flash design... Já li um milhão de artigos dizendo que os arquivos devem ser pequenos e os preloaders informativos. Mas até hoje, ninguém relacionou isso com a dicotomia entre o tempo percebido pelo usuáiro e o tempo real decorrido. Sim, podemos criar a ilusão de que o tempo está passando mais rápido. Como? Jogos, animações hipnotizantes e informações sobre o que o usuário pode esperar do que está sendo carregado já são comuns.

O segredo é saber qual recurso vai ser mais adequado para a expectativa do usuário. Um jogo para alguém que espera por informações financeiras pode arruinar a imagem da aplicação, mas mostrar as algumas cotações pode ser útil. O jogo (ou outra solução que exija interatividade) também tem a desvantagem de que não pode ser interrompido quando o carregamento terminar, então um aviso sonoro e visual devem ser bem claros quando isso acontecer.

Para não destruir a ilusão do tempo decorrido, não fazer menções ao tempo no preloader, como mostrar o estimado para o término o tempo gasto. Melhor trabalhar só com porcentagens.

Nota: estou lendo um artigo do Bruce Tognazzini que está me dando esse tipo de insight. Ele faz uma comparação entre o ofício do mágico e do designer de software. Para os que lêem inglês, it´s a must read!.

Interface intuitiva

(0 comentários)

Se Donald Norman acha que o termo intuitivo não deve ser usado, eu usaria para descrever a interface desse criador de flocos de neve feito pela lookandfeel, que tem um site bem legal. No simulador há trabalho bom de actionscript, mas o que me chamou a atenção mesmo é a sutileza da interface. É tão agradável que você se sente mesmo cortando um papel.

Quanto mais transparente é a interface, mais o usuário pode se concentrar na tarefa. O resultado é que ele se torna mais produtivo, comete menos erros.

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Halo é regra?

(20 comentários)

Halo é o nome do tema (skin) padrão para os componentes do Flash 2004. Aquele com botões bem suaves e com uma auréola (um brilhozinho verde) em volta. Baseado no argumento da transferência da experiência de uma aplicação para outra, Kevin Lynch manda todos os desenvolvedores de Flash usarem somente esse tema para suas aplicações.

Talvez faça sentido mesmo para as direcionadas a rodar no Central, mas na Web não concordo. Até agora, a maior parte das aplicações da Web são de uso eventual, ou seja, não precisam de interfaces neutras e altamente ergonômicas como a dos softwares de desktop. Como quase sempre estão ligadas à fins de marketing ou venda direta, melhor imbuí-la de brand.

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Compre com sua webcam

(1 comentários)

Sim, é isso mesmo que você ouviu. A Userplane fez uma aplicação para atendimento online para a CoolestShop, loja voltada para público jovem. Testei, mas na hora não tinha o atendente com webcam. Serve como exemplo pra ilustrar a necessidade que sentimos de comunicar com outras pessoas, afinal ninguém fala com pedras.

Humanizar interfaces é bom, conectar pessoas também. Mas tudo a seu momento. Por enquanto prevejo que o cliente que tentar usar esse recurso ficará frustrado com a velocidade de transmissão. Além disso, pela interface deu pra ver que o atendente não faz nada que pelo telefone não possa fazer. Ou será que ele vai ficar mostrando os sapatos pra webcam? Vai ficar parecendo comercial do Shoptime de fundo de garagem...


Sinta a brisa.


Você merece.

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