A Presidência da República baixou um decreto que obriga os websites governamentais a se tornarem acessíveis para deficientes físicos em no máximo seis meses. Se a onda de contratação de consultorias por órgãos governamentais já era boa, agora que vai ficar melhor ainda. Essa é uma tendência que começa pelo governo mas em breve será de todas as instituições. Porque não serão só cegos que usarão leitores de tela (softwares que lêem em voz alta). Você um dia vai dirigir enquanto "escuta" uma homepage.
Aqui em Curitiba, existem anúncios colados nos ônibus avisando sobre o lançamento do primeiro local público de acesso à internet para deficiente visuais. O problema é que até hoje, poucos webdesigners se preocuparam em escrever o código da página para que seja usável não só em monitores, mas em leitores de tela. Hora de parar de considerar a Web como um meio de comunicação visual e restringir o Flash (que sempre será inacessível porque o foco é no visual) a apenas aquilo que só o Flash pode fazer. Versões alternativas em HTML são obrigatórias.
Siga-me no Twitter, Facebook, LinkedIn ou Instagram.
Já estava demorando disso acontecer, agora é preciso que todos levem a sério. Ja quanto ao Flash, não vejo ele apenas como uma ferramenta de conteúdo visual, seria muito mais que isso. Usar sons e comunicação externa faria dela uma alternativa para cegos não acha?
Infelizmente, não creio. Por mais que o Bob Reagan da Macromedia se esmere em contornar as deficiências de acessibilidade do Flash, o Flash perde de longe para as linguagens derivadas do XML. Flash não serve para textos, aquilo que os leitores de tela conseguem transmitir para cegos.
Sabe qual é a vantagem das XMLs? Flexibilidade. A aplicação em Flash não é feita para ser modificada, a não ser que sejam empregados esforços extras em torná-la acessível. O simples comando de alterar o tamanho a fonte do navegador (útil para qualquer um que usa óculos) não é nativo. Dá trabalho fazer isso na mão, então ninguém faz.
Agora voltando a sua sugestão: usar a dimensão auditiva. Bem, o leitor de tela já faz isso para o cego. Seria melhor que o website se adaptasse ao leitor do que ele fornecesse uma outra interface totalmente fora do padrão que o usuário está acostumado. Um website bem escrito em XHTML pode comportar tanto usuário sem deficiências, quanto os cegos sem desvantagens para nenhum dos dois. Já na sua solução seriam criadas versões separadas: uma pra cegos e outra para... normais? Os esforços de inclusão dos deficientes tem sido no sentido de trazê-los para dentro do nosso ambiente e não isolá-los.
Discordo que o flash não serve para desenvolver sites acessíveis e que o flash não serve para textos, sendo que ele disponibiliza diversos recursos de acessibilidade.
Dêem uma olhada neste link que explica melhor o que eu quero dizer:
http://www.netoleal.com.br/stuff/blogs/index.cfm?post=99
São poucos políticos que notam a existência de ppds parabeniso tal obrigação e por ai que vemos que a anestesia política esta perdendo o efeito e melhorando a nossa qualidade de vida já que temos poucos prazeres com nossas mobilidades reduzidas
achei otimo so assim tanto agente q nao tem problemas como as pessoas com deficiencia visual poderao ter acesso e ser tratados de igual pra igual
é uma pena que por muito anos tenho esquecido
das pessoas com dificuldades
concordo que acessibilidade é a lei no Brasil...mas...tem algumas exceções.
Assine nosso conteúdo e receba as novidades!
Atualizado com o Movable Type.
Alguns direitos reservados por Frederick van Amstel.
Apresentação do autor | Website internacional | Política de Privacidade | Contato